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Comunidades: O que é, como vivem e do que se alimentam?

Leonardo Leonardo Siga Jan 31, 2020 · 4 minutos de leitura
Comunidades: O que é, como vivem e do que se alimentam?
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Quando se pensa em comunidades, algumas imagens podem vir à mente. Pode ser a imagem de uma favela (neste contexto, comunidade é a favela gourmetizada). Pode ser uma comunidade de fungos e bactérias. Mas pode ser, também, uma comunidade técnica, foco deste post (YEAHHHH).

Uma comunidade nada mais é que um ajuntamento de pessoas (ahhh vá!), que tem algo em comum e que podem cooperar para um propósito específico. Este propósito pode ser educação, vagas, desenvolvimento de apps e sites, discussão sobre tecnologia, segurança e tantos outros temas, próprios da área de TI. Podem ser criadas online ou offline, apesar de ser mais comum da primeira forma, através de plataformas como Meetup, EventBrite, Facebook, LinkedIn ou WhatsApp.

É importante entender que uma comunidade, para existir de verdade, precisa ser orgânica, ou seja, não deve ter um crescimento forçado pelos líderes, donos ou administradores. Ela deve ser capaz de crescer de forma autonônoma, tal qual uma comunidade de…. fungos e bactérias!

Uma comunidade deve ter regras bem claras e definidas, que precisam ser seguidas por todos, inclusive administradores. Por quê? Imagine que alguém coloque um conteúdo pornográfico, ofensivo ou pirata. Pelo bom senso, ninguém deveria fazer isso (principalmente para o primeiro caso, se sua comunidade não tiver essa temática e tiver menores de idade, e do último caso, já que pode render processos judiciais). Mas, lembre-se: estamos tratando com seres humanos, e eles podem alegar que não foram avisados de que isso não era permitido. Isso denota uma falta de administração da comunidade, o que pode levá-la à sua morte.

Comunidades podem ser criadas à torto e à direito? CLARO! O mais importante, na minha visão, é que você não crie uma comunidade apenas para resolver dúvidas particulares. Não é fácil juntar pessoas em um grupo, então se for para criar uma comunidade, que seja para ter conteúdos genuínos e contatos verdadeiros. Se quiser apenas tirar dúvidas, entre em uma e faça a pergunta. É bem mais fácil.

Uma dica que eu sempre dou: não seja o sanguessuga da comunidade. Isso significa dizer que você não deveria entrar em uma comunidade apenas para tirar dúvidas, sem nunca ajudar outras pessoas. Todo mundo percebe quando a pessoa não está ali para ajudar e ser ajudada, então você pode acabar caindo num limbo. Também não vale ficar só perguntando sobre vagas, existem sites específicos pra isso :-p

Lembra o que eu falei acima, sobre o bom senso? Adivinhe: é de graça e seu uso não machuca ninguém… É bem legal que você utilize o bom senso sem moderação. Às vezes, é um conteúdo que pode ofender alguém. Não é uma questão de ter dedos ao falar uma opinião (óbvio: desde que não seja preconceituosa ou ofensiva). É uma questão de saber que nem todos podem entender o que você quis dizer e isso prejudicar sua imagem, pessoal e profissional.

A melhor parte das comunidades é que você pode se engajar com temas com os quais se identifica. Isso vale para outras áreas além da TI. E é ótimo. Pense em como ajudar no levantamento de problemas de segurança ou design de um software open source pode ajudar o desenvolvedor a resolver aquele problema. Ou então, sobre responder dúvidas de novatos. Ou sobre como é trabalhar no exterior. As possibilidades são quase infinitas.

Para encerrar, gostaria de dedicar esse espaço final para uma comunidade, iniciada no Facebook, do qual sou Gerente de Projetos. É a ProgramadoresBR, que tem como finalidade juntar desenvolvedores das mais diversas linguagens de programação em um local e criar algo como uma “ágora”, mas de conteúdos técnicos, com foco em ajudar profissionais, estudantes e entusiastas de desenvolvimento de todos os níveis de senioridade. Se você quiser conhecer, pode entrar no grupo aqui. Temos um grupo no WhatsApp e um quase grupo no Telegram (links desses apps disponíveis dentro do grupo no Facebook.)

Deixe abaixo o seu comentário e vamos debater mais esse assunto!


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Leonardo
Escrito por Leonardo Siga
Léo é desenvolvedor PHP e C#, tem 24 anos, mora no Guarujá e não vai à praia todo dia (apesar de acreditar que apenas ver o mar já é suficiente para fazê-lo relaxar).